Um bololô que constrói cenas e a pesquisa como processo de emancipação

Autores

  • Leuni Denoni ESPM
  • Heidy Vargas ESPM

DOI:

https://doi.org/10.21878/compolitica.2022.12.3.650

Palavras-chave:

Cenas de dissenso; método da igualdade; arranjos disposicionais; bricolagem; insurgência secundarista.

Resumo

A obra “Bololô, vamo ocupar: processos comunicativos, arranjos e cenas de dissenso da resistência secundarista” é mais do que um livro sobre as insurgências secundaristas ocorridas nas escolas de São Paulo em 2015. Ele também aborda as experiências de resistência de estudantes diante do projeto governamental que acentua assimetrias e vulnerabilidades já existentes e que promovem processos de fissura por meio de arranjos e cenas de dissenso. A leitura da obra propõe uma desconstrução frente às propostas teórico-metodológicas. A metodologia aqui surge de uma invenção de si, que parte da ruptura da própria pesquisadora, Francine Altheman, e se aventura pelo contexto político brasileiro vigente, estudando as insurgências contemporâneas promovidas por jovens estudantes, além refletir acerca do dissenso, da escola como dispositivo, dos atos de resistência e arranjos disposicionais produzidos nas redes sociais e nas ruas.

Biografia do Autor

Leuni Denoni, ESPM

Leuni Denoni é trans não-binárie (pronomes ele/elu), pessoa pesquisadora, artista, jornalista em formação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e ume dês fundadores do projeto Arquivo Trans.

Heidy Vargas, ESPM

Heidy Vargas é jornalista, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola Superior de Propaganda e Marketing e professora de Documentário e Telejornalismo do curso de Jornalismo na mesma instituição.

Referências

ALTHEMAN, Francine. Bololô, vamô ocupar. Processos comunicativos, arranjos e cenas de dissenso da resistência secundarista. Curitiba: Appris Editora, 2022.

Downloads

Publicado

2023-06-05

Como Citar

Denoni, L., & Vargas, H. (2023). Um bololô que constrói cenas e a pesquisa como processo de emancipação. Compolítica, 12(3), 157–164. https://doi.org/10.21878/compolitica.2022.12.3.650