The Ralé of Telejournalism
the problem of “amateur journalist” in Brazil and journalistic authority
DOI:
https://doi.org/10.21878/compolitica.2019.9.2.206Keywords:
Amateur journalist, ralé, professional regulation, journalistic authorityAbstract
Although are indispensable to telejournalism, camera operators constitute a group of legally relegated agents in the hierarchy of news production. Their role as “ralé” is related to the activity they perform, considered "technical" and manual, reflecting the lack of academic credentials for professional practice. Its consequence is the permanence of the camera operators in the zone of conflict between the laws that regulate the Brazilian radio broadcasters and journalists. Therefore, the term "amateur journalist" is used in this article to designate the academically non-certified cameramen in order to put the following question: How the performance of this
agents expose the limits of journalistic authority? We analyzed 15 interviews, taking oral history as a main methodology.
References
ALBUQUERQUE, Afonso. O copy desk e o diploma: a retórica do profissionalismo como ‘purificação moral’ no jornalismo brasileiro. In: LOPES, Fernanda Lima; Sacramento, Igor (Orgs.). Retórica e Mídia – estudos ibero-brasileiros. Florianópolis: insular, 2009.
BIRD, Elizabeth; DARDENNE, Robert. Mito, Registro e Estórias: Explorando as qualidades narrativas das notícias. In TRAQUINA, Nélson (org). Jornalismo: Questões, Teorias e Estórias. Lisboa, Vega, 1993
BOURDIEU, Pierre. Sobre a Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
BRASIL, Antonio Claudio. Telejornalismo imaginário – memórias, estudos e reflexões sobre o papel da imagem nos noticiários de TV. Florianópolis: Insular, 2012.
BUSTAMANTE, Celeste G. & RELLY, Jeannine E. The practice and study of journalism in zones of violence in Latin America: Mexico as a case study. Journal of Applied Journalism & Media Studies, v.5, n.1, 2016, pp. 51-69(19).
CARLSON, Matt. War journalism and the “KIA Journalists”: The cases of David Bloom and Michael Kelly. Critical Studies in Media Communication 23:2, 91-111, 2006.
DIAS, Mario. Malditos repórteres de polícia. Niterói, RJ: Muiraquitã, 1992.
FECHINI, Y. Televisão e presença: uma abordagem semiótica da transmissão direta. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008.
FERREIRA, Marieta & AMADO, Janaína (Orgs). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 8.ed., 2006.
GRUPILLO, Aline. A “Ralé” do Telejornalismo: o jornalista amador na produção da notícia e os limites da autoridade jornalística na televisão. Dissertação de mestrado, UFF – 2018.
HUGHES, Sallie & MÁRQUEZ-RAMÍREZ, Mireya. Examining the practices that mexican journalists employ to reduce risk in a contexto of violence. International Journal of Communication 11(2017), 499-521.
HUGHES, S., MELLADO, C., ARROYAVE, J., BENITEZ, J. L., DE BEER, A.S., GARCÉS, M., & MÁRQUEZ-RAMÍREZ, M. Expanding influences research to insecure democracies: How violence, public insecurity, economic inequality and uneven democratic performance shape journalists’ perceived work environment. Journalism Studies, 2017.
KEEN, Andrew. O culto do amador. Zahar, 2009.
MEMÓRIA GLOBO. Jornal Nacional: a notícia faz história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
MICK, J; LIMA, S. Perfil do Jornalista Brasileiro – características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular, 2013.
MOLICA, Fernando (Org). 50 anos de crimes: reportagens policiais. Rio de Janeiro: Record, 2007.
NIEKAMP, Ray. Pans and Zooms: The quality of Amateur Video Covering a Breaking News Story. In In ANDÉN-PAPADOPOULOS, Kari and PANTTI, Mervi. Amateur Images and Global News. Intellect Bristol, UK, 2011.
PALMER, L. “iReporting” an Uprising: CNN and Citizen Journalism in Network Culture. Television & New Media, 2012, 14 (5) 367-385.
PETRARCA, Fernanda Rios. Construção do Estado, Esfera Política e Profissionalização do Jornalismo no Brasil. Revista de. Sociologia. Política. Curitiba, v. 18, n. 35, p. 81-94, fev. 2010.
RIBEIRO, A. P. Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 1950. Rio de Janeiro: E-papers, 2007.
ROXO, Michelle. Sobre fronteiras no jornalismo: o ensino e a produção da identidade profissional. Tese (Doutorado) – UFF, 2011.
ROXO DA SILVA, Marco. Quando até Roberta Close foi jornalista: o jornalismo e suas fronteiras. Lumina, v.2, n.2, 2008.
________. Jornalistas, pra quê? Militância sindical e o drama da identidade profissional. Curitiba: Appris, 2016.
SACRAMENTO, Igor Pinto. Depois da revolução, a televisão: cineastas de esquerda no jornalismo televisivo dos anos 1970. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – UFRJ, 2008.
SJOVAAG, Helle. Amateur Images and Journalistic Authority. In ANDÉN-PAPADOPOULOS, Kari and PANTTI, Mervi. Amateur Images and Global News. Intellect Bristol, UK, 2011.
SCHUDSON, M. Descobrindo a notícia: uma história social dos jornais nos Estados Unidos. Petrópolis: Vozes, 2010
SQUIRRA, S. Aprender Telejornalismo: produção e técnica. São Paulo: Brasiliense, 1993.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
TUCHMAN, G. Objectivity as Strategic Ritual: An Examination of Newsmen’s Notion of Objectivity. American Journal of Sociology, Vol.77, n.4 (Jan., 1972), p.660-679.
USHER, Nikki. Breaking news production processes in US metropolitan newspapers: Immediacy and journalistic authority. Journalism, 2017, pp. 1-16.
WEAVER, P. H. As notícias de jornal e as notícias de televisão. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo: questões, teorias e estórias. 2.ed. Lisboa: Vega, 1993.
ZELIZER, B. Where is the author in American TV News? On the construction and presentation of proximity, authorship, and journalistic authority. Semiotica 80-1/2 (1990), 37-48.
________. Covering the body: the Kennedy assassination, the media and the shaping of colletive memory. Chigado & London: University of Chicago Press, 1992.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.