As campanhas eleitorais do plebiscito no Pará, em 2011 e o jogo político de construção de imagens
DOI:
https://doi.org/10.21878/compolitica.2017.7.1.114Resumo
O artigo enfoca os modelos de organização e produção de campanhas e políticas no Brasil, com destaque para o papel da televisão e, mais especificamente, do horário gratuito de propaganda eleitoral. A análise se estende a um objeto inédito na história político-democrática do país: a campanha do plebiscito no Pará, em 2011, sobre a criação ou não dos estados do Carajás e do Tapajós, sua composição e suas estratégias de produção. O método analítico utilizou o conceito de política de imagem de Wilson Gomes (2004). Identificou-se uma homogeneização das campanhas que tratavam de diferentes regiões, o direcionamento das estratégias à população da capital do Pará, Belém, e o "jogo" político de construção e desconstrução de imagens dos sujeitos que estiveram à frente das campanhas do plebiscito.
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