Eleições 2010: como os enquadramentos e as vozes organizaram os limites da controvérsia do aborto

Autores

  • Denise Maria Mantovani Universidade de Brasilia - Instituto de Ciência Política (IPOL)

DOI:

https://doi.org/10.21878/compolitica.2013.3.1.39

Resumo

O artigo pretende refletir sobre a construção da agenda da mídia nas eleições presidenciais de 2010, quais os atores que dominaram o acesso aos meios de comunicação de massa, responsáveis pela produção dos sentidos e experiências coletivas no mundo contemporâneo. O objetivo central deste paper é observar como se processam os mecanismos de formação da agenda da mídia, tendo como estudo de caso a ênfase à temática do aborto na cobertura jornalística das eleições presidenciais nos jornais O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo. Através desta análise, pretendemos demonstrar que a formação da agenda da mídia é fruto de disputas, tensões e ajustes entre atores de campos simbólicos diversos, entre os quais o campo político e a própria mídia. A partir deste estudo, o texto pretende contribuir para reflexão sobre os fatores que interferem nos processos de formação da agenda da mídia e seus efeitos na propagação e naturalização de posições socialmente dominantes.

Biografia do Autor

Denise Maria Mantovani, Universidade de Brasilia - Instituto de Ciência Política (IPOL)

Jornalista, mestre e doutoranda em ciência politica pela UNB/IPOL. Como linha de pesquisa estuda o impacto da midia nas sociedades contemporaneas, especialmente a interação entre os campos da midia e da politica.

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Publicado

2013-05-06

Como Citar

Mantovani, D. M. (2013). Eleições 2010: como os enquadramentos e as vozes organizaram os limites da controvérsia do aborto. Compolítica, 3(1), 71–94. https://doi.org/10.21878/compolitica.2013.3.1.39

Edição

Seção

Artigos