A estética polí­tica da gambiarra cotidiana

Autores

  • Helena Santos Assunção Museu Nacional
  • Ricardo Fabrino Mendonça UFMG

DOI:

https://doi.org/10.21878/compolitica.2016.6.1.96

Resumo

Neste artigo propomos pensar a gambiarra de forma ampla, como uma prática de improviso, de
reapropriação de algum recurso material disponível que o transforma e adequa a uma necessidade
específica. A partir disso, exploramos o processo-gambiarra para além de seu caráter funcional.
Acreditamos que o rearranjo de materiais pode ressignificar nossa experiência com o mundo e reinventar
o cotidiano, revelando um potencial de resistência e emancipação. As dimensões política e estética
dessa prática do inusitado são tratadas, aqui, a partir da articulação das ideias de Michel de Certeau, John
Dewey, Jacques Rancière e Hannah Arendt.

Biografia do Autor

Helena Santos Assunção, Museu Nacional

Mestranda em Antropologia pelo Museu Nacional. Graduada em Ciências Sociais pela UFMG, foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET — Ciências Sociais).

Ricardo Fabrino Mendonça, UFMG

Professor do Departamento de Ciência Política da UFMG, é doutor em comunicação pela mesma instituição. É coordenador do Margem — Grupo de Pesquisa em Democracia e Justiça. Bolsista de Produtividade do CNPq e Pesquisador Mineiro da Fapemig. Artigos recentes de sua autoria podem ser encontrados em: Constellations, Political Studies, Policy Studies, Critical Policy Studies, Opinião Pública, RBCS, Análise Social, Dados, Revista de Sociologia e Política, BPSR, Lua Nova e RBCP.

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Publicado

2016-10-14

Como Citar

Assunção, H. S., & Mendonça, R. F. (2016). A estética polí­tica da gambiarra cotidiana. Compolítica, 6(1), 92–114. https://doi.org/10.21878/compolitica.2016.6.1.96

Edição

Seção

Artigos