Political Communication after the Coup: notes for a research agenda

Authors

  • Afonso Albuquerque Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.21878/compolitica.2018.8.2.193

Keywords:

Comunicação Política, Golpe de 2016, Brasil

Abstract

O golpe jurídico-parlamentar de 2016 pegou de surpresa os pesquisadores brasileiros em Comunicação Política. Como e por que isso pôde acontecer? Este artigo sustenta que o problema se deve à incapacidade da pesquisa brasileira em definir a própria agenda de investigação. Por um lado, o Brasil se constitui como um país periférico no cenário internacional da pesquisa, e essa condição torna os pesquisadores brasileiros particularmente propensos a reproduzir, de maneira pouco crítica premissas e modelos cunhados para dar conta de condições inteiramente diferentes das que se apresentam no seu país. Pelo outro, um conjunto diversificado de atores tem, ativa e sistematicamente, emprestado caráter de verdade científica a agendas acadêmicas politicamente orientadas.

Author Biography

Afonso Albuquerque, Universidade Federal Fluminense

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), mestre (1991) e doutor (1996) em Comunicação e Cultura pela mesma universidade. Docente da Universidade Federal Fluminense desde 1992, atualmente é Professor Titular do departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do CNPq desde 1998, atua principalmente nas áreas de Comunicação Política, Jornalismo e Comunicação Comparada.

References

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Published

2018-12-11

How to Cite

Albuquerque, A. (2018). Political Communication after the Coup: notes for a research agenda. Compolítica, 8(2), 171–206. https://doi.org/10.21878/compolitica.2018.8.2.193