Gender and Democracy

amazonian women´s political and communicatitonal practices at #EleNão protest

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21878/compolitica.2020.10.2.365

Keywords:

Amazonian women, Communicational practices, #EleNão

Abstract

We investigated the meanings attributed to #EleNão by the women participating in the mobilization of 29/09/2018, in Belém/PA. We analyzed: (a) 40 writings of posters and body paintings to reveal the subjects of the protest and their demands; and (b) 50 interviews with participants to understand motivations, perspectives of democracy and relationships with feminisms. We work with the notion of democracy materialized in a "way of life" dialogued with feminist aims from the Global South on the pluralization of the subject of feminism. From the analysis of the posters, we highlight the expansion of the subject of feminism and the association between feminist struggles and the position contrary to the candidate Bolsonaro. The results of the interviews point to the importance of popular participation in democracy and to the understanding of #EleNão as a way of building solidarity.

Author Biographies

Danila Cal, Federal University of Pará

Docente do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom/UFPA). Doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa).

Nathália de Sousa Fonseca, University of Amazonia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC/Unama), integrante do Compoa.. Bolsista da CAPES.

Luana de Melo Laboissiere

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom/UFPA), integrante do Compoa. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES

Nathalia Kahwage

Jornalista, mestra pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom/UFPA), integrante do Compoa.

References

ALLEN, P. The sacred hoop: Recovering the feminine in American Indian traditions. New York: Beacon Press, 1992.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2016.
BRAH, A. Diversidade, diferença, diferenciação. cadernos pagu, n. 26, p. 329-376, 2006.
CAL, D. Comunicação e trabalho infantil doméstico: política, poder, resistências. Salvador: UFBA, 2016.
CÂMARA, F.. Mulheres Negras Amazônidas frente à Cidade Morena: o lugar da psicologia, os territórios de resistência. 2017. Tese de Doutorado. Dissertação de Mestrado em Psicologia). Belém: Universidade Federal do Pará.
COCHRANE, K. All the rebel women: The rise of the fourth wave of feminism. Vol. 8. Guardian Books, 2013.
COLLINS, P. Aprendendo com a “outsider within”: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.
CRENSHAW, K. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory, and antiracist politics. Feminism and politics, p. 314-343, 1998.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Boitempo Editorial, 2016.
DEWEY, J. Democracia criativa: a tarefa diante de nós (1939). In: FRANCO, Augusto de; POGREBINSCHI, Thamy. Democracia Cooperativa: escritos políticos escolhidos de Jonh Dewey (1927-1939). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p. 129-142.
DIMOND, J. P.; FIESLER, C.; DISALVO, B.; PELC, J.; BRUCKMAN, A. S. Qualitative data collection technologies: A comparison of instant messaging, email, and phone. In: Proceedings of the 17th ACM international conference on Supporting group work. New York: NY. ACM, 2012, p. 277-280. Disponível em <http://jilldimond.com/wp-content/uploads/2010/10/group115-dimond.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2020.
EVANS, E.; CHAMBERLAIN, P. Critical Waves: Exploring Feminist Identity, Discourse and Praxis in Western Feminism. Social Movement Studies, 2014, 14, p. 1-14. Disponível em <10.1080/14742837.2014.964199>. Acesso em 09 fev. 2019.
FERES JR, J.; POGREBINSCHI,T. Participação e Deliberação. In: FERES JR, J.; POGREBINSCHI,T. Teoria Política Contemporânea: uma introdução. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010, p.143-158.
GAMBLE, S. The Routledge companion to feminism and postfeminism. London: Routledge, 2001.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed34, 2003.
KAUFMANN, Katja; PEIL, Corinna. The mobile instant messaging interview (MIMI): Using WhatsApp to enhance self-reporting and explore media usage in situ. Mobile Media & Communication, p. 1-18, 2019. Disponível em <https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/2050157919852392>. Acesso em: 19 mar. 2020.
LOOMBA, A. et al. Beyond what? An introduction. Postcolonial studies and beyond, v. 29, p. 737-755, 2005.
LORDE, A. The Master’s Tools Will Never Dismantle the Master’s House. Sister Outsider: Essays and Speeches. Ed. Berkeley, CA: Crossing Press. 110-114. 1984.
LUGONES, M. Colonialidad y género. Tabula rasa, n. 9, 2008.
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014.
MAIA, R; CAL, D.; HAUBER, G.; OLIVEIRA, O.; ROSSINI, P.; SAMPAIO, R.; GARCÊZ, R. Conversação e deliberação sobre questões sensíveis: um estudo sobre o uso das razões que circulam nos media. Galáxia. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, n. 34, mar. 2017. Disponível em:
<https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/28000/22303>. Acesso em: 07 fev. 2019.
MATOS, M. Inclusão democrática no Brasil contemporâneo: desafio de uma agenda inconclusa. In: MENDONÇA, R.; CUNHA, E. (Orgs). Introdução à teoria democrática: conceitos, histórias, instituições e questões transversais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018. P. 263-288.
MATOS, M. Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do sul global? Revista de Sociologia Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 67-92, jun. 2010
MENDONCA, R. Dimensões Democráticas nas Jornadas de Junho: reflexões sobre a compreensão de democracia entre manifestantes de 2013. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v.
33, n. 98, e339707, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69092018000300501&lng=en&nrm=is>. Acesso em: 06 abr. 2019.
MENDONÇA, R.; CUNHA, E. Teorias democráticas: múltiplos olhares sobre um fenômeno em mutação. In: Mendonça, Ricardo Fabrino; Cunha, Eleonora Schettini Martins (Orgs). Introdução à teoria democrática: conceitos, histórias, instituições e questões transversais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018. P. 29-47.
MIGNOLO, W. Local histories/global designs: Coloniality, subaltern knowledges, and border thinking. Princeton University Press, 2012.
MIÑOSO, Y. Hacia la construcción de la historia de un (des) encuentro: la razón feminista u la agencia antiracista y decolonial en Abya Yala. Praxis: revista del Departamento de Filosofía, n. 76, p. 1-14, 2017.
MOHANTY, C. Under Western eyes: Feminist scholarship and colonial discourses. Feminist review, v. 30, n. 1, p. 61-88, 1988.
MUNRO, E. Feminism: A Fourth Wave? Political Insight, 4(2), 22–25. 2013.
PINTO, C.. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. 2003.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 107-130. Disponível em
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2591382/mod_resource/content/1/colonialidade_do_s
aber_eurocentrismo_ciencias_sociais.pdf>. Acesso em 10 jun. 2019.
SARMENTO, R. Das sufragistas às ativistas 2.0: Feminismo, Mídia e Política no Brasil (1921 a 2016). Tese (Doutorado em Ciência Política) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, 2018.
SPIVAK, G. Pode o subalterno falar?. Editora UFMG, 2010.

Published

2020-09-23

How to Cite

Cal, D., Fonseca, N. de S., Laboissiere, L. de M., & Kahwage, N. (2020). Gender and Democracy: amazonian women´s political and communicatitonal practices at #EleNão protest. Compolítica, 10(2), 7–42. https://doi.org/10.21878/compolitica.2020.10.2.365