Comunicação, ocupação, representação: três olhares sobre a noção de advocacy em contextos de deliberação pública
DOI:
https://doi.org/10.21878/compolitica.2014.4.1.61Resumo
O presente artigo busca compreender, de modo mais sistemático, a noção de advocacy – tomada, particularmente em contextos de deliberação pública. Indo às origens políticas e etimológicas do termo advocacy, e reconhecendo que a advocacy engendrada por atores cívicos pode assumir acepções de i) skills numa situação comunicativa; ii) práticas técnico-competentes de ocupação dos sistemas político e midiático, e da vida social; e iii) práticas de representação política, procuramos apontar que riscos como o cerramento dialógico, a imposição discursiva e a essencialização identitária podem advir de práticas de advocacy, em contextos deliberativos democráticos. Contudo, a tematização ampla de questões e a tradução de demandas surgidas em ambientes restritos podem indicar alguns caminhos possíveis para a compreensão de ganhos da advocacy, em processos ampliados de deliberação pública.
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