Equação da política provisória: a comunicação na disputa de afetos e votos
DOI:
https://doi.org/10.21878/compolitica.2018.8.2.187Palavras-chave:
Eleições 2014; Campanha eleitoral; Síntese do votoResumo
O texto analisa as condições políticas e dispositivos comunicacionais que incidiram na disputa entre os candidatos a governador do estado do Rio Grande do Sul (RS) no 2o Turno das eleições de 2014: o candidato vencedor, José Ivo Sartori (PMDB), e seu adversário, Tarso Genro (PT), que pretendia a reeleição. A premissa é de que, em períodos eleitorais, a política se submete a quaisquer estratégias de marketing e propaganda, desde que sem danos à imagem pública dos candidatos e capazes de capturar e fidelizar o eleitor até a urna. Trata-se de um exercício sobre a o processo de construção do candidato ideal, do inimigo e do projeto político, a partir das competências do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE), para experimentar a hipótese de que o tempo delimitado e a urgência de mecanismos de persuasão constituem a equação da política provisória, determinada pela combinação entre a síntese política, a síntese pessoal e a síntese comunicacional que traduzem o projeto e o candidato.
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